sexta-feira, 24 de julho de 2009

Contando


Eu = antítese morfológica em meio a semânticas justapostas em radicais livres; porta retrato com fotografias borradas e ideais cabalísticos. .
A mais pura preguiça de respirar, agachando-me para poupar os pulmões da vida forçada. A alegria dos pés que pulam amassando a uva, transformando-a em vinho dançarino e cantarolante.
Soma dividida pela multiplicação de coeficientes desconhecidos e equações desconfiadas da radiciação que enobrece a parábola da vida em meio a resultados.
Andanças de catetos com hipotenusas profanas que me enquadram em prisões de raízes que sem compactam, diminuindo-se.
E eu sempre me pergunto: Como farei para viver em quadrados perfeitos e incógnitas brandas?
Talvez eu seja o x da questão; o y do fato ou o n possibilidades de ser o rosto desenhado do plano cartesiano do mais profundo logaritmo mentiroso que beija os ímpares e que se deita aos pares.
Verbo inconjugado, malicioso e que joga em imperativos subjetivos por passado, presente e por perfeição.
O enigma enganado da mentira solene do objeto indireto de um sujeito óculo que só pede café quando alimento-o com predicados, ou quando se torna o verbo transitivo direto que sempre pede o ‘se’; leia-se ligeira dúvida.
Conjunção; adjunto junto a promessas; comércio e retas pronominais de exatidão e fios de delta insuficientes para controlarem a reta em ângulos mortos.

No fim, apenas multiplico-me, diminuindo-me por contas mal feitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário